Infância Latinoamericana 37. Diversidade e primeira infância

Infância Latinoamericana 37. Diversidade e primeira infância
Infância latinoamericana Português
18 de juny de 2025

Títol

Autor


Editorial. Diversidade e primera infância

A humanidade é diversa. Os seres humanos compartilham a mesma essência. Temos características inerentes à condição humana, que nos tornam humanos/as, mas além das características comuns à espécie, também somos diversos/as. Os costumes e tradições são alguns aspectos que refletem a diversidade que também se expressam na diversidade social (Carta dos Direitos Humanos da ONU em 1948 e Declaração da Diversidade Cultural da UNESCO que reconhece o pluralismo e a solidariedade).

Conselho Editorial do Uruguai


Tema. Inclusão: um desafio ontopolítico para a Educação Infantil

O artigo de María Antonia Irazábal centra-se na noção de deficiência que nós, adultos, temos, tão diferente da abordagem que as próprias crianças têm.

María Antonia Irazábal Quintero


Tema. O direito de discordar

O artigo de María Antonia Irazábal centra-se na noção de deficiência que nós, adultos, temos, tão diferente da abordagem que as próprias crianças têm.

Sílvia Majoral



Cultura e expressão. A pedagogia do desafio ou, como não criar crianças “tolas”

Às margens do rio Tapajós, no estado do Pará, vivem povos indígenas e ribeirinhos em pequenas comunidades distribuídas ao longo desse que é um dos principais afluentes do rio Amazonas. Conheci diversas dessas comunidades ao trabalhar como professora primária na região no início dos anos 2000 e voltei para fazer minha tese de doutorado, em Antropologia, sobre a maneira como educam as crianças. Para alguém formado e atuando na educação escolar, como eu naquela época, havia mesmo algo de insólito na modalidade de transmissão e aprendizagem local, que instigava a curiosidade. A “pedagogia nativa”, ou seja, a forma como as pessoas das gerações mais velhas garantem a transmissão de habilidades e conhecimentos que consideram importantes para seu modo de vida, como a pesca, a caça, o trabalho nas roças de mandioca e a construção de barcos, era – e ainda é – enxuta em apoio aos novatos. Não é comum encorajar, corrigir, explicar, mas sim afastar, excluir as pessoas menos experientes, aquelas que se considera “não garantir” participar de uma determinada atividade de forma competente. De tal forma que se cria um clima de desafio: provar que “garante” é uma condição para participar das atividades e ganhar, com isso, o reconhecimento decorrente de estar nessa posição, ou seja, o reconhecimento de ser considerado um par, alguém que tem competência para realizar atividades que são centrais no cotidiano dessas comunidades.

Chantal Medaets


Experiências. Três experiências, três olhares, três histórias

Pensar na diversidade é pensar na sua visibilidade, condição essencial para a sua existência e para pavimentar o caminho até lá. É abrir a porta para a complexidade. É dar ar ao verbo vida. Nascem então questões sobre o sentido do já dado, que problematizam a existência e o cotidiano, tornando-se corpo a partir de uma educação dialógica, inclusiva, desejante e ávida por construir aprendizagens interessantes sobre o primeiro andaime: a identidade e a singularidade de cada ser. Três histórias, a partir de três perspectivas, partilham a sua experiência de generosidade e amorosidade. Três histórias são realçadas para nos mover a partir da ética e da estética da vida cotidiana, do poder da simplicidade. Três histórias que falam da realidade indescritível sem tentar encapsulá-la, porque apenas buscam o deixar-se atravessar por elas e acompanhar o seu ritmo imprevisível.

Maria Schelotto Varela, Daniela Goffi, Adelina Perdomo, Maria Mañana Garcé, Florencia Anzalone Cabrera, Maria Noel Fekete


Experiências. Abordagem de gênero: um desafio na prática pedagógica

“A educação do futuro exige o fortalecimento de competências ligadas à criatividade, à inovação, ao pensamento crítico e à colaboração, implantando novas estratégias de aprendizagem. Os meninos e as meninas devem ter oportunidades iguais nestas questões; considerando suas formas de aprender, as suas necessidades e todos os elementos que possam facilitar ou interferir na sua aprendizagem. A perspetiva de gênero deve fazer parte deste desafio, procurando dotar as meninas de ferramentas que garantam e desenvolvam ao máximo as suas capacidades, corrigindo, se for caso, fatores de distorção, discriminação e preconceitos.” [Comissão “Por uma educação com equidade de gênero: Propostas de ação.” (MINEDUC, 2019)1

oxanna Ivette Valero Bazán


Reflexões pedagógicas. Artesanias infantis: pertencimento cultural e participação das crianças pequenas na produção cultural

A educação das crianças pequenas é permeada por aspectos culturais diversos, a cultura escolar, a cultura familiar, a cultura infantil e a cultura local ou territorial, que às vezes é permeada por práticas ancestrais. Dependendo do contexto educacional, da formação das educadoras e educadores, da intencionalidade pedagógica orientada pela gestão, essa composição cultural vai ser mais equilibrada ou firmar-se mais para um dos lados. Sendo assim, o entretecer entre as culturas (BARBOSA, 2006), vai se configurando de forma variada em cada instituição, mudando de lugar para lugar.

Fabiana Oliveira Canaviera


História da educação. Diversidade e primeira infância. A experiência político-pedagógica com a comunidade desde o Jardim de Infância

Um papel que inicia, um papel como ponto de partida e a educação como possibilidade de escrever uma carta para navegar pelo mundo e pela cultura.
Patricia Redondo

Mercedes Montes


As 100 linguagens da infância. O valor da diversidade nas linguagens infantis

As propostas de ação que se planejam nas escolas infantis devem acolher e responder desde a diversidade a cada uma das individualidades que compõem os grupos, para que todos os meninos e meninas dos 0 aos 6 anos possam encontrar sua própria voz também na expressão plástica.

Alba Mejias Jiménez

Títol


Editorial. Diversidade e primera infância

A humanidade é diversa. Os seres humanos compartilham a mesma essência. Temos características inerentes à condição humana, que nos tornam humanos/as, mas além das características comuns à espécie, também somos diversos/as. Os costumes e tradições são alguns aspectos que refletem a diversidade que também se expressam na diversidade social (Carta dos Direitos Humanos da ONU em 1948 e Declaração da Diversidade Cultural da UNESCO que reconhece o pluralismo e a solidariedade).

Autor


Conselho Editorial do Uruguai


Títol


Tema. Inclusão: um desafio ontopolítico para a Educação Infantil

O artigo de María Antonia Irazábal centra-se na noção de deficiência que nós, adultos, temos, tão diferente da abordagem que as próprias crianças têm.

Autor


María Antonia Irazábal Quintero


Títol


Tema. O direito de discordar

O artigo de María Antonia Irazábal centra-se na noção de deficiência que nós, adultos, temos, tão diferente da abordagem que as próprias crianças têm.

Autor


Sílvia Majoral


Títol


Entrevista. Jose Pedro Charlo. Diversidade de pontos de vista

Autor


Juan Alliaume Irurueta


Títol


Cultura e expressão. A pedagogia do desafio ou, como não criar crianças “tolas”

Às margens do rio Tapajós, no estado do Pará, vivem povos indígenas e ribeirinhos em pequenas comunidades distribuídas ao longo desse que é um dos principais afluentes do rio Amazonas. Conheci diversas dessas comunidades ao trabalhar como professora primária na região no início dos anos 2000 e voltei para fazer minha tese de doutorado, em Antropologia, sobre a maneira como educam as crianças. Para alguém formado e atuando na educação escolar, como eu naquela época, havia mesmo algo de insólito na modalidade de transmissão e aprendizagem local, que instigava a curiosidade. A “pedagogia nativa”, ou seja, a forma como as pessoas das gerações mais velhas garantem a transmissão de habilidades e conhecimentos que consideram importantes para seu modo de vida, como a pesca, a caça, o trabalho nas roças de mandioca e a construção de barcos, era – e ainda é – enxuta em apoio aos novatos. Não é comum encorajar, corrigir, explicar, mas sim afastar, excluir as pessoas menos experientes, aquelas que se considera “não garantir” participar de uma determinada atividade de forma competente. De tal forma que se cria um clima de desafio: provar que “garante” é uma condição para participar das atividades e ganhar, com isso, o reconhecimento decorrente de estar nessa posição, ou seja, o reconhecimento de ser considerado um par, alguém que tem competência para realizar atividades que são centrais no cotidiano dessas comunidades.

Autor


Chantal Medaets


Títol


Experiências. Três experiências, três olhares, três histórias

Pensar na diversidade é pensar na sua visibilidade, condição essencial para a sua existência e para pavimentar o caminho até lá. É abrir a porta para a complexidade. É dar ar ao verbo vida. Nascem então questões sobre o sentido do já dado, que problematizam a existência e o cotidiano, tornando-se corpo a partir de uma educação dialógica, inclusiva, desejante e ávida por construir aprendizagens interessantes sobre o primeiro andaime: a identidade e a singularidade de cada ser. Três histórias, a partir de três perspectivas, partilham a sua experiência de generosidade e amorosidade. Três histórias são realçadas para nos mover a partir da ética e da estética da vida cotidiana, do poder da simplicidade. Três histórias que falam da realidade indescritível sem tentar encapsulá-la, porque apenas buscam o deixar-se atravessar por elas e acompanhar o seu ritmo imprevisível.

Autor


Maria Schelotto Varela, Daniela Goffi, Adelina Perdomo, Maria Mañana Garcé, Florencia Anzalone Cabrera, Maria Noel Fekete


Títol


Experiências. Abordagem de gênero: um desafio na prática pedagógica

“A educação do futuro exige o fortalecimento de competências ligadas à criatividade, à inovação, ao pensamento crítico e à colaboração, implantando novas estratégias de aprendizagem. Os meninos e as meninas devem ter oportunidades iguais nestas questões; considerando suas formas de aprender, as suas necessidades e todos os elementos que possam facilitar ou interferir na sua aprendizagem. A perspetiva de gênero deve fazer parte deste desafio, procurando dotar as meninas de ferramentas que garantam e desenvolvam ao máximo as suas capacidades, corrigindo, se for caso, fatores de distorção, discriminação e preconceitos.” [Comissão “Por uma educação com equidade de gênero: Propostas de ação.” (MINEDUC, 2019)1

Autor


oxanna Ivette Valero Bazán


Títol


Reflexões pedagógicas. Artesanias infantis: pertencimento cultural e participação das crianças pequenas na produção cultural

A educação das crianças pequenas é permeada por aspectos culturais diversos, a cultura escolar, a cultura familiar, a cultura infantil e a cultura local ou territorial, que às vezes é permeada por práticas ancestrais. Dependendo do contexto educacional, da formação das educadoras e educadores, da intencionalidade pedagógica orientada pela gestão, essa composição cultural vai ser mais equilibrada ou firmar-se mais para um dos lados. Sendo assim, o entretecer entre as culturas (BARBOSA, 2006), vai se configurando de forma variada em cada instituição, mudando de lugar para lugar.

Autor


Fabiana Oliveira Canaviera


Títol


História da educação. Diversidade e primeira infância. A experiência político-pedagógica com a comunidade desde o Jardim de Infância

Um papel que inicia, um papel como ponto de partida e a educação como possibilidade de escrever uma carta para navegar pelo mundo e pela cultura.
Patricia Redondo

Autor


Mercedes Montes


Títol


As 100 linguagens da infância. O valor da diversidade nas linguagens infantis

As propostas de ação que se planejam nas escolas infantis devem acolher e responder desde a diversidade a cada uma das individualidades que compõem os grupos, para que todos os meninos e meninas dos 0 aos 6 anos possam encontrar sua própria voz também na expressão plástica.

Autor


Alba Mejias Jiménez

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