Das políticas à escola. Em memória de Irene Balaguer

Quando recebi o convite para colaborar com a revista Latinoamericana (La Lati, como gostava de dizer Irene), pensei em não fazer a fala naquela tarde de julho em Barcelona não havia nada escrito da minha parte. IMPROVISEI, falei emocionada da memória de muitas, muitas horas de debates e planejamentos que Irene, Marta Mata (até sua morte), e eu dedicamos para que a política melhorasse a Educação Infantil, procurando os melhores caminhos, insistindo uma e outra vez.

Agora penso que Irene merece que seu trajeto político não desapareça de sua memória, faceta que ela combinou perfeitamente com o de ser uma grande professora, uma excelente educadora comprometida com os pequeninos.

Irene amava educação e, por consequência a política, pois sabia que ambas estão perfeitamente unidas. Não há ação educativa que alcance a todos e que tenha qualidade se não houver uma política que facilite, por isso (nos) importava tanto quem e como governavam.

Sabia da importância da democracia e o seu desejo era o mais próximo: Câmaras Municipais, Comunidades Autónomas, (Estado), Secretarias de Educação. Tínhamos que influenciar todos os âmbitos para conseguir marcos e orçamentos que melhorassem a Educação Infantil que chegava aos meninos e meninas, como cuidar dos profissionais e melhorar sua formação, suas condições de trabalho, com novas formas e equipamentos para responder as necessidades atuais.

É assim que estávamos na última vez que nos encontramos em sua casa nos primeiros dias de julho de 2018, eu desconhecia sua doença, que se ocultou e mandou que me escondessem porque eu estava passando um momento delicado em minha família. Até o fim foi generosa!

A figura de Irene em sua dimensão política poderia ser resumida dizendo que ela era uma mulher feminista, democrática e realista. A sua bagagem pessoal permitiu-lhe conhecer e analisar as diferentes realidades que se encontrava, procurando sempre avançar desde o ponto de partida, ela extraiu o bom das situações ruins, e sempre, com muito respeito pelas infâncias e pelos profissionais; impulsionando novas iniciativas, novos desafios.

Ela estava especialmente preocupada com a possibilidade de que mais uma revista pudesse desaparecer, Lati me disse, seria uma grande perda.

Ela estava esperançosa com o governo que estava começando sua jornada e que a lei que revogaria a LOMCE melhoraria a Educação Infantil. Ela acreditava na política, na política, que melhora a vida dos mais vulneráveis.

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